O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça é, para muitos, o principal motivo de visita à localidade de Alcobaça, Portugal. Algo que está avalado pela UNESCO ao estar classificado como Património Mundial.
Foi fundado em 1153 por ordem de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, para cumprir um voto que tinha realizado a São Bernardo de recuperar Santarém das mãos mouras no ano 1147. Após a sua construção, o rei confiou tanto o mosteiro como várias terras de cultivo dos arredores aos monges de Císter.
A sua construção começou no ano 1178, mas os monges não se instalaram antes de 1223, quando o mosteiro foi convertido em um dos mais ricos e poderosos de Portugal. Crê-se que naquela época viviam 999 monges no mosteiro, que celebravam missas por turnos, sem interrupções.
Alguns monges passaram de agricultores ao ensino, durante o século XIII, usando grandes partes das suas propriedades para ampliar e modificar o convento segundo as tendências do momento. No século XVII, alguns monges decidiram dedicar-se à cerâmica e à escultura na pedra e na madeira.
No século XVIII ressurgiu a agricultura, e a zona de Alcobaça era uma das mais produtivas do pais; sem dúvida, o que mais se comentava era a crescente decadência dos monges, até 1834, quando ocorreu a dissolução das ordens religiosas
Do mosteiro destaca-se a igreja, com as tumbas de Dom Pedro e Dona Inés; a cozinha, o refeitório, o Claustro do Silêncio, e a Sala dos Reis.
Constituiu o primeiro exemplar gótico português. Quase toda a sua fachada foi modificada nos séculos XVII e XVIII, salvo o pórtico principal e a rosácea, que conservaram o seu desenho original.
Destaca-se pelas suas grandes dimensões (106m x 23m) e a sua notável elegância, com grandes pilares e colunas truncadas. A sua construção foi inspirada na abadia cisterciense francesa de Clairvaux.
O altar maior está rodeado por uma ampla girola, a que acedem duas bonitas portas manuelinas do século XVI e nove Capelas adornadas com esculturas de madeira policromada, dos séculos XVII e XVIII.
O seu cruzeiro alberga as Tombas de Dom Pedro e Dona Inés século XIV. Dois monumentos de estilo gótico flamígero, esculpidos em pedra calcária macia, que foram desenhados em 1811 pelos soldados franceses do general conde Drouet d’Erlon.
Situada no braço esquerdo do cruzeiro, sustentada por seis anjos, a imagem reclinada descansa sobre um sepulcro cujas quatro caras são coroadas por um friso com os escudos de Portugal e da família dos Castro.
Nas laterais evocam-se cenas da vida de Cristo; na cabeceira da tomba exibe-se um crucifixo em que se destaca a Dolorosa ao pé da Cruz.
A cara dos pés é adornada por um interessante Juízo Final: à esquerda os mortos levantam as lajes das suas tombas para assistir ao juízo; à direita os condenados precipitam-se nos maxilares de um monstro que simboliza o inferno.
Está situada no braço direito do cruzeiro da igreja, debaixo de uma estátua reclinada. Esta tomba descreve, nas suas faces laterais a vida de São Bartolomeu, santo protetor do rei.
A cabeceira é ocupada por um belíssimo rosetão que representa a roda da fortuna; enquanto que a cara oposta está consagrada aos últimos instantes do soberano.
Este claustro, que seduz pela sensibilidade das suas linhas, foi edificado em princípios do século XIV. Entre os pilares, umas finas colunas gémeas sustêm com elegância os três arcos coroados por um rosetão. O piso superior foi acrescentado no século XVI pelos célebres arquitetos Diogo e João do Castilho.
Foi reconstruída no século XVIII e constitui uma peça monumental de 18 metros de altura, coberta com cerâmica branca. Contém grandes chaminés e recebe água diretamente de um braço do roo Alcoa.
É uma grande sala abobadada ogival. Uma escadaria esculpida no interior do muro e rematada com uma bonita coluna conduz ao púlpito do leitor. Frente à porta existe um lavabo com uma fonte do século XVII.
Data do século XVII e está adornada com azulejos que relatam a fundação do mosteiro e estátuas que representam os reis, realizadas pelos próprios monges. Também exibe una bonita Virgem gótica com o menino.
Localização:
Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça, Portugal.
Preço da entrada:
Entrada Individual: 6 €.
Entrada conjunta Rota do Património:(Alcobaça, Batalha, Convento de Cristo): 15 €
A entrada é gratuita todos os domingos e feriados até às 14h00.
Horário de abertura:
De outubro a março das 9h00 às 17h00.
De abril a setembro de 9h00 às 19h00.
Encerrado a 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
Telefone:
(+351) 262 505 120
mosteiro.alcobaca@igespar.pt
Mapa Interactivo:
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