O Pico ergue-se na ilha do Pico, no centro dos Açores, e apresenta-se como o ponto mais alto de Portugal.
Trata-se de uma enorme montanha que oculta locais de surpreendente beleza como o conjunto de pequenas lagoas protegidas como reserva natural.
Para subir ao Pico é necessário o auxílio de um guia. Existem diversas empresas que sobem com os aventureiros num jipe todo-o-terreno até à base da montanha; no entanto depois terá de continuar a pé, o que pode ser desafiante, especialmente se as condições meteorológicas não forem favoráveis.
A base da montanha é rapidamente alcançada a partir de Madalena, através da EN 3 (12 km). À direita encontrará sinalizada a boca da Furna de Frei Matias, uma galeria vulcânica de 650 metros, por isso não é recomendado aventurar-se sem um guia.
Ao chegar ao planalto, descobrirá muitos cones ou cabeços antigos.
Uma vez no planalto descobrir muitos cones ou cumes antigos, porém todos parecem ser ofuscados pelo colossal Pico.
A cerca de 800 metros, apenas sobrevivem alguns cedros raquíticos e queimados pela salinidade, assim como persistentes urzes e outras plantas ericáceas de escasso voo, sendo visíveis mesmo a 1.800 metros de altitude.
Desde a estrada, encontra-se a certa altura uma casa de abrigo localizada a 870 m. Encontrará o caminho que ascende até o Cabeço das Cabras (com 1.213 metros), desde onde por um caminho sinalizado entre a vegetação alcançará o cume do Pico, com 2.351 metros.
Para realizar esta excursão necessitará de pelo menos 2 horas. A parte superior do cone vulcânico (conhecido como Pico Grande) é desprovida de vegetação. Se dispõe de meia hora poderá honrar o Piquinho, um cone vulcânico menor com 50 metros de altura, que nasceu sobre o planalto da cratera e onde ao pé surgiram diversas fumarolas.
Deste privilegiado miradouro, se o clima permitir, poderá observar todas as ilhas do Grupo Central dos Açores, vivendo assim uma experiência única e inesquecível.
A zona do Pico também dispõe de outros locais interessantes como o conjunto formado sete lagoas médias (e outras muito mais pequenas), cercado por uma espécie de brenhas onduladas onde o gado pasta.
Uma delas é a Lagoa do Capitão, praticamente intocada e protegida como reserva natural, sendo alcançada por um desvio à esquerda, a cerca de 900 metros antes da EN 3 mudar para a EN 2. Aqui sempre com o Pico presente no fundo, nidificam patos mudos de bico vermelho; também habitam diversas espécies de peixes que não são consumidos na ilha, pois são menos suculentos que os seus parentes marinhos. Nas proximidades encontra-se Cabeço da Lavadeira. Se seguir por um caminho plano alcançará a Lagoa de Caiado, com muito menos vegetação que a anterior, acompanhado por um grupo de três lagoas chamadas de Ilhéu, Rosa e Peixinho.
A partir daqui poderá continuar a pé por rotas improvisadas para caminhadas, pois a ilha não dispõe de muitas.
Mapa Interactivo:
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